Você já parou para pensar por que dois corretores com o mesmo portfólio, mesmo preço e mesma operadora têm resultados tão diferentes?
A resposta pode estar além da técnica de vendas. Pode estar na forma como cada um lida com pessoas, emoções e relacionamentos.
Hoje, não basta conhecer o plano — é preciso saber lidar com pressão, objeções, frustrações e, principalmente, com diferentes perfis de clientes.
É aí que entra a inteligência emocional, uma competência silenciosa que está separando os corretores comuns dos verdadeiramente extraordinários.
1. Emoção Decide Antes da Razão
O cliente raramente escolhe o plano mais barato. Ele escolhe o corretor em quem mais confia.
E essa confiança nasce do tom de voz, da paciência ao explicar, da postura diante das dúvidas, da empatia ao ouvir.
Saber se colocar no lugar do outro é o que cria conexão verdadeira — e conexões vendem mais do que argumentos.
2. Objeções Nem Sempre São Técnicas — São Emocionais
Muitos corretores treinam respostas para objeções técnicas (“tá caro”, “não conheço essa operadora”), mas esquecem que, no fundo, boa parte dessas objeções é medo disfarçado:
- Medo de contratar algo e se arrepender
- Medo de não ser atendido em momentos de emergência
- Medo de cair em golpe ou promessas falsas
O corretor emocionalmente inteligente identifica isso e responde com acolhimento, não com agressividade.
3. Saber Ouvir é Mais Poderoso Que Saber Falar
A maioria dos vendedores treina o que dizer. Poucos treinam como ouvir.
E é ouvindo que você entende:
- O que realmente motiva o cliente (preço, rede, cobertura, segurança?)
- Quais experiências anteriores ele teve (traumas, frustrações, desconfianças)
- Que tipo de linguagem ele entende melhor (técnica, simples, comparativa?)
O bom corretor é um bom leitor de pessoas.
4. Inteligência Emocional Também Protege o Corretor
O mercado de vendas pode ser emocionalmente desgastante. Rejeições, metas, concorrência desleal, clientes difíceis…
A inteligência emocional também serve para você:
- Não se abalar com o “não”
- Manter o foco e a motivação em dias difíceis
- Ter equilíbrio entre a vida pessoal e profissional
- Aprender com erros sem se punir
Corretor que não cuida da própria saúde emocional, cedo ou tarde quebra por dentro.
5. Empatia é a Nova Estratégia de Vendas
Você pode decorar todas as técnicas de fechamento.
Mas se o cliente sentir que você só quer bater meta — e não realmente ajudar — ele vai embora.
A nova geração de consumidores valoriza gente de verdade, que se importa de verdade.
Empatia é o que transforma um atendimento comum em uma venda memorável.
Conclusão
No fim do dia, o que mais vende é a experiência emocional que você entrega.
Você pode ter o melhor plano. Mas se não tiver inteligência emocional, pode acabar perdendo clientes para quem apenas sabe lidar melhor com pessoas.
Invista no seu emocional como investe no seu conhecimento técnico. Porque, hoje, quem entende de gente está um passo à frente de quem só entende de plano.